O (ainda) ministro da Educação, João Costa, admitiu nesta quarta-feira, 13 de março, um entendimento entre o PS e a AD no caso dos professores, destacando “pontos convergentes” dos programas eleitorais dos dois partidos.

“Há pontos convergentes entre os programas da AD e do PS”, referiu, sublinhando um “possível entendimentos e momentos de acordo” na próxima legislatura.

Sem se comprometer com nada de taxativo, João Costa foi confrontado com uma possível recuperação do tempo de serviço dos professores. O (ainda) governante, que esclareceu falar na condição de  militante socialista, sublinhou que esse é um “ponto comum” e negou que exista alguma incoerência por parte dos socialistas, já que o governo de António Costa não disponibilizou dinheiro para a recuperação na última legislatura. João Costa explicou que a prioridade foi a de vincular 22.500 professores.

João Costa falou ainda do Chega e disse que o PS “não pode entregar a oposição” ao partido de André Ventura, muito menos “deve anular-se”  como “principal partido da oposição”. E por isso diz temer o pior sobre o futuro na Assembleia da República com 48 deputados do Chega.