Poderá pensar-se que com a entrada do Governo em modo de gestão corrente, até à tomada de posse de um novo executivo e de um novo Parlamento resultantes do escrutínio de 10 de março,  as ondas de protesto deverão acalmar enquanto se aguarda novas orientações políticas. Mas, não.

O NOVO sabe que os funcionários dos tribunais, nomeadamente os oficiais de justiça, vão manter os protestos, incluindo greves. À semelhança do que já tem acontecido, tais ações farão parar a dinâmica da justiça e, consequentemente, o adiamento de milhares de diligências, incluindo julgamentos.

Mas, o impacto mais forte poderá acontecer quando os dirigentes das forças políticas concorrentes às eleições se deslocarem aos tribunais para entregar as listas com o nome dos candidatos a fim de serem validadas por um juiz e depois afixadas à porta dos edifícios.

Poderá acontecer que os dirigentes partidários que transportam os cadernos eleitorais cheguem aos tribunais e se deparem com uma greve dos funcionários judiciais, não havendo ninguém para os receber. Sem estas diligências, as eleições não se realizam.

Leia o artigo na íntegra na edição do NOVO que está, deste sábado, dia 9 de dezembro, nas bancas