Joana Amaral Dias vai apresentar uma queixa-crime por causa das agressões e ofensas de que foi alvo durante as celebrações do 25 de Abril, quando estava a realizar um vídeo de campanha, na Praça do Comércio, para as eleições europeias.

A cabeça de lista do ADN às Eleições Europeias estava a filmar um vídeo em frente a um chaimite que estava exposto no Terreiro do Paço quando foi “injuriada, ameaçada e agredida por pessoas desconhecidas”, conforme pode ver-se no Instagram de Joana Amaral Dias.

 

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“No vídeo observa-se que estão preenchidos os pressupostos dos crimes de injúria, previsto e punido pelo artigo 1.80o.º, n.º 1 do Código Penal, um crime de ameaça, previsto e punido pelo artigo 1.53o.º, n.º 1 do Código Penal, e um crime de ofensa à integridade física simples, previsto e punido pelo artigo 1.43o.º, n.º 1 do Código Penal”, refere o ADN, em comunicado enviado ao NOVO. “Todos os intervenientes são desconhecidos que agiram de forma deliberada, livre e consciente, sabendo ser ilícita a proibida por lei a sua conduta”.

De acordo com o comunicado, “uma das denunciadas é trabalhadora da Segurança Social de Braga e militante do Partido Socialista”, acrescentando que “as expressões utilizadas por todos os denunciados ultrapassam o limite da liberdade de expressão”.

Ainda segundo o ADN, Joana Amaral Dias “temeu pela sua integridade física e até pela própria vida, visto estar em frente a uma multidão que estava a ser incitada pelas pessoas que a ofendiam e atacaram fisicamente”.

“Caso não tivesse sido retirada a tempo pelo presidente do ADN, Bruno Fialho, não sabemos o que poderia ter acontecido”, termina.