Num universo de 9.100 pessoas, está previsto um aumento transversal de 115 euros para todos os níveis de todas as categorias profissionais, bem como a atribuição de um subsídio de refeição no valor de 6,10 euros por cada dia de trabalho efetivamente prestado. Mas o aumento salarial final vai variar, conforme o trabalho, entre os 10% e os 16%, no universo dos trabalhadores de saúde do privado.

O acordo acaba de ser assinado entre os sindicatos (a FESAHT – Federação dos Sindicatos da Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal e outros) e a Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP), sendo abrangidas categorias profissionais que vão dos auxiliares de ação médica, serviços gerais, serviços administrativos, técnicos de saúde e serviços técnicos aos técnicos de manutenção e cozinha e restauração.

“As pessoas são o ativo mais determinante das organizações. É com esse espírito que, ano após ano, além das políticas de recursos humanos de cada hospital, encetamos negociações com os sindicatos representativos na hospitalização privada”, explica Óscar Gaspar, presidente da APHP. “O acordo agora alcançado com a FESAHT é uma boa notícia para os trabalhadores de muitas áreas de atividade dentro dos hospitais privados”, diz ainda o responsável, sublinhando que este grupo de pessoas “verá as suas remunerações aumentarem entre 10,5% e 16% face à tabela em vigor”.

Para a associação, a celebração deste acordo traduz o reconhecimento de que “a negociação coletiva é um relevante instrumento de trabalho entre os hospitais privados e os seus colaboradores”, permitindo um ponto de encontro entre necessidades de ambas as partes e recompensa adequada pelo trabalho prestado.

“É também uma boa notícia para os portugueses, que têm a garantia de que os hospitais privados continuam a investir e trabalhar para proporcionar de forma sustentada melhores cuidados de saúde”, conclui Óscar Gaspar.