Sandra Madureira continua a comunicar com os Super Dragões, escreve o Correio da Manhã, apesar de estar proibida de fazer qualquer contacto com a claque e de já ter sido advertida pela juíza Filipa Azevedo de que poderia passar a prisão preventiva se continuasse a fazê-lo.

As medidas de coação aplicadas à mulher de Fernando Madureira incluem a proibição de contacto com todos os membros da direção dos Super Dragões, de frequentar a sede da claque ou exercer qualquer cargo.

Na terça-feira à noite, Sandra Madureira fez vários comentários durante um direto dos Super Dragões no Instagram. “Que orgulho” foi uma das frases partilhadas pela ex-vice-presidente da claque, que comentava o desfile dos apoiantes azuis e brancos em Londres antes da partida entre o FC Porto e o Arsenal, para a Liga dos Campeões.

A juíza de instrução que está com a Operação Pretoriano já tinha advertido Sandra Madureira, no final de fevereiro, de que poderia ficar em prisão preventiva se continuasse a violar as medidas de coação. Na altura estava em causa um comentário feito pela mulher de Fernando Madureira numa publicação de Lipinho Ferreira, no Instagram. O atual líder da claque azul e branca, enquanto Fernando Madureira está em preventiva, tinha partilhado uma imagem do antigo líder em que falava sobre lealdade. Sandra Madureira comentou que “a lealdade tem um preço muito caro e um valor incalculável”.

Filipa Azevedo considerou este comentário de Sandra Madureira um recado para dentro da claque, violando as medidas de coação, que lhe foram aplicadas para evitar alarme social e perigo de perturbação do inquérito.

Além de estar obrigada a apresentar-se três vezes por semana no posto policial da sua área de residência, está também proibida de contactar qualquer interveniente da Operação Pretoriano ou membro da direção dos Super Dragões. Sandra Madureira pode ficar em prisão preventiva, se continuar a dar apoio público aos Super Dragões nas redes sociais.