O PS não faz referências no seu programa eleitoral à privatização TAP, e propõe que a companhia aérea mantenha ligações “regulares e acessíveis” para países com comunidades portuguesas de dimensão significativa.

“Garantir que a TAP mantém ligações aéreas regulares e acessíveis com os países onde residem significativas comunidades da diáspora”, é a única referência à TAP no documento

O programa eleitoral do PS está a ser hoje apresentado pelo secretário-geral do partido, Pedro Nuno Santos, no Teatro Thalia, em Lisboa.

Quanto ao novo aeroporto, o programa refere que o PS “tomará rapidamente” uma decisão sobre a localização, depois de concluído o trabalho da Comissão Técnica Independente, e defende que o Estado deve garantir a “continuação do desenvolvimento das restantes infraestruturas aeroportuárias”.

O PS afirma que “o contrato de concessão dos aeroportos nacionais coloca constrangimentos à decisão do Estado, como já identificado no próprio relatório da CTI”.

Os socialistas defendem que “o Estado não deve abdicar de nenhum dos mecanismos de que dispõe para assegurar que tem a margem para decidir de acordo com o interesse nacional e garantir a execução, não só do novo aeroporto de Lisboa, como a continuação do desenvolvimento das restantes infraestruturas aeroportuárias”.