Nuno Melo destacou que Ana Miguel Pedro, a primeira candidata indicada pelo partido para integrar a lista da Aliança Democrática (AD) às europeias, é uma das pessoas que “mais sabe de política europeia”.

“Experimentada durante 14 anos no Parlamento Europeu, pela Ana Miguel Pedro passaram alguns dos mais importantes dossiês legislativos relacionados, por exemplo, com o combate à corrupção, justiça e combate ao terrorismo”, indicou o ex-eurodeputado.

Ana Miguel Pedro é assessora do CDS no Parlamento Europeu, tendo trabalhado com Nuno Melo, que foi eurodeputado até ao final de março. É também vogal da Comissão Política Nacional do partido.

O presidente do CDS disse igualmente que Ana Miguel Pedro “é um nome muito conhecido na Europa” e destacou “vantagem para Portugal naquilo que é a política, desde logo no plano institucional”, apontando que, quando chegam ao Parlamento Europeu, os eurodeputados têm de “conhecer pessoas, conhecer o processo legislativo, [fazer] o networking”. Nuno Melo realçou a candidata “já tem isso tudo”.

“A Ana Miguel Pedro conhece os eurodeputados, conhece as lideranças do PPE, conhece a presidência do PPE, é uma pessoa altamente reputada e considerada, que não vai precisar de fazer o tirocínio. Chegada a Bruxelas, é uma aposta ganha que pode diretamente começar a trabalhar em representação da Aliança Democrática, seguramente do CDS, e com grande proveito para Portugal”, sustentou.

Nuno Melo defendeu que o país “deve valorizar a competência e que deve dar também oportunidades a pessoas mais jovens, mas pessoas também muito qualificadas”, referindo que “essa é uma marca distintiva do CDS”.

O CDS indicou também Vasco Weinberg (10.º) e José Limão (15.º). Vasco Weinberg é atualmente o eurodeputado do partido, tendo substituído Nuno Melo na sequência das eleições legislativas, e “uma figura pública conhecida pelo comentário político na televisão, principalmente em matérias relacionadas com política internacional”. Já José Limão “trabalhou sempre nas áreas europeias”.

As escolhas do partido, aprovadas pelo Conselho Nacional com 76 votos a favor e dois votos em branco, traduzem “talento, experiência e renovação” e qualquer um “poderia bem ser cabeça de lista do CDS em eleições europeias”, destacou.

Sobre Sebastião Bugalho, Nuno Melo referiu que “é um dos nomes mais do que confirmados por mérito próprio no plano nacional, um comentador de referência, jovem, apreciado transversalmente, muito para além do espaço político de centro-direita” e que “será um adversário temível em todos os debates”.

“Um nome como o Sebastião Bugalho nunca é uma surpresa”, sublinhou

O centrista, que é também ministro da Defesa Nacional, afirmou que a “grande dificuldade no universo político de partidos como o CDS ou o PSD, desde logo pela quantidade de pessoas extraordinárias a que podem recorrer, é a certeza de que estes nomes são muito bons e poderia ter vários outros e por isso eu nunca faço a avaliação por comparação”.

“Eu não comparo quem está com quem podia estar, porque sei que nessa comparação todas essas pessoas poderiam, em boa verdade, em muitos momentos, serem elas próprias cabeças de lista. O que me interessa é quem está e quem está ninguém pode negar a esse propósito o talento, a qualidade e eu antecipo grandes debates e uma disputa muito interessante que no final nos trará, como eu desejo, espero, a vitória da Aliança Democrática”, salientou.