O Exército israelita afirmou este domingo que as restrições de segurança impostas face ao ataque iraniano a Israel na noite de sábado vão continuar em vigor até segunda-feira, às 23h00.

A política defensiva “mantém-se sem mudanças até segunda-feira, às 23h00”, afirmou o Exército israelita, num comunicado oficial.

Desde sábado que estão proibidas em Israel atividades educativas, incluindo as realizadas ao ar livre, e a concentração de mais de 1.000 pessoas em qualquer tipo de evento.

Nas zonas de Israel que fazem fronteira com o Líbano e a Faixa de Gaza as restrições são ainda mais apertadas.

As medidas de segurança foram adotadas por Israel face ao ataque com recurso a ‘drones’ (aeronaves não tripuladas) e mísseis pelo Irão na noite de sábado e madrugada de hoje.

Segundo o Exército israelita, foram lançados mais de 200 ‘drones’, mísseis de cruzeiro e mísseis balísticos, mas a grande maioria foram intercetados por Telavive.

O ataque surgiu depois de um bombardeamento ao consulado iraniano em Damasco, a 1 de abril, que matou sete membros da Guarda Revolucionária e seis cidadãos sírios, aumentando as tensões entre Teerão e Telavive, já marcadas nos últimos tempos pela ofensiva de Israel na Faixa de Gaza.

O Governo do Irão descreveu o ataque a Israel como um “sucesso” e, embora tenha anunciado que não tem intenção de continuar com a ofensiva, avisou que voltará a agir se necessário “para proteger os seus interesses”.

Entretanto, os Estados Unidos da América e a União Europeia apelaram contra uma nova escalada de violência no Médio Oriente.