A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) discorda da proposta do governo para a recuperação do tempo de serviço e anunciou que vai propor que, em vez de 20%, sejam devolvidos 33% a cada ano.

“A recuperação dos seis anos, seis meses e 23 dias deve ocorrer à razão de 33% ao ano, como é nossa proposta, e não à razão de 20% ao ano”, disse, esta sexta-feira, Francisco Gonçalves, secretário-geral adjunto da Fenprof, em conferência de imprensa.

O programa do governo prevê a recuperação do tempo de serviço dos professores ao longo de cinco anos, sendo contabilizados anualmente 20%.

A proposta deverá começar a ser discutida a partir do final da próxima semana, nas primeiras reuniões já agendadas pelo Ministério da Educação, Ciência e Inovação com as organizações sindicais.

Além de querer uma recuperação mais rápida, a Fenprof quer garantias de que, no final do processo, todos os professores veem recuperados os nove anos, quatro meses e dois dias – total do tempo em que a carreira esteve congelada –, independentemente de se encontrarem no ativo ou já estarem aposentados.