A Câmara Municipal do Porto está a estudar o aumento da taxa turística. Nesse sentido encomendou um estudo, que foi orientado por  José Alberto Rio Fernandes, professor da Faculdade de Letras da Universidade do Porto. O documento defende o aumento da taxa de  dois para três euros no centro da cidade (freguesias de Cedofeita, Santo Ildefonso, Miragaia, Sé, São Nicolau e Vitória) e para 2,5 euros nas restantes freguesias.

O estudo foi apresentado esta segunda-feira, 26 de fevereiro, em reunião do executivo, mas o presidente Rui Moreira não terá ficado convencido com a diferenciação geográfica entre freguesias, apesar de José Alberto Rio Fernandes ter justificado, segundo o jornal Eco, a diferença com a “acentuada concentração” de turistas no centro da cidade.

A decisão está agora com a edilidade, esta terá de se manifestar se acompanha as conclusões do estudo. Ou não.

Refira-se que a cidade do Porto tem vindo a confirmar uma tendência de aumento da procura, com um rácio de um portuense para nove turistas em cada 10, segundo dados do portal britânico Holidu, com a nuance dos indicadores mais recentes do Instituto Nacional de Estatística apontarem no mesmo sentido.

“Como parte das recomendações internacionais e da alteração das Grandes Opções do Plano, a proposta sugere manter o modelo de cálculo, adaptando-o às novas orientações, resultando numa taxa de 2,81 euros para 2023”, pode ler-se, avança o Porto Canal, no documento apresentado esta segunda-feira por Rio Fernandes.

A cobrança da taxa turística redundou, para o município, numa receita de sete milhões de euros só nos primeiros seis meses de 2023.