O presidente dos Estados Unidos, em comunicado emitido esta madrugada de domingo confirma que foi prestada ajuda militar a Israel, numa operação que teve início já na semana passada com a movimentação de aeronaves e mísseis de defesa para a região.

“Ajudamos Israel a abater quase todos os drones”, refere o comunicado.

Biden falou ao telefone com Benjamin Netanyahu para dizer ao chefe do Governo israelita que a resposta de Israel mostrou uma “capacidade notável para se defender e derrotar os ataques, enviando uma mensagem clara aos inimigos de que a segurança de Israel não pode ser ameaçada”.

Biden anunciou que vai reunir-se este domingo com os líderes do G7 para “coordenar uma resposta diplomática conjunta” ao ataque do Irão. E deixa o aviso: “Estaremos alerta e vigilantes a todas as ameaças feitas às nossas forças no terreno e não hesitaremos a tomar as medidas necessárias para proteger os nossos cidadãos.”

“O Irão e os seus representantes que operam a partir do Iémen, da Síria e do Iraque lançaram um ataque aéreo sem precedentes contra instalações militares em Israel. Condeno estes ataques da forma mais veemente possível”, afirmou.

O Irão lançou ‘drones’ e mísseis contra Israel no sábado à noite, em resposta a um ataque contra o consulado de Teerão em Damasco, Síria, a 01 de abril, no qual morreram sete membros da Guarda Revolucionária Iraniana e seis cidadãos sírios.

Trata-se do primeiro ataque direto da República Islâmica do Irão contra o território de Israel, inimigo declarado.

Biden disse ter falado entretanto ao telefone com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, para reafirmar “o compromisso inabalável dos Estados Unidos com a segurança de Israel”.

“Disse-lhe que Israel tinha demonstrado uma capacidade notável para se defender e impedir ataques sem precedentes, enviando uma mensagem clara aos seus inimigos de que não podem ameaçar eficazmente a segurança de Israel”, acrescentou, de acordo com o comunicado.