É fundamental que os governos e os parlamentos dos Estados da União Europeia, bem como as câmaras municipais, criem cerimónias e eventos oficiais para este dia. E o primeiro passo seria criar o feriado de 9 de Maio.
Precisávamos de um governo de Luís Montenegro que quisesse dialogar com as oposições para poder aplicar o seu programa – ainda que tivesse de fazer concessões, coisa normal em democracia – e precisávamos de partidos da oposição, nomeadamente o PS, que estivessem dispostos a fazer acordos com o Governo para que o país não ficasse paralisado e a viver num impasse que ninguém deseja.
É inaceitável sermos hoje juízes de actos cometidos no passado, sobretudo do passado longínquo como é o caso do Brasil colónia. Mais, se é para fazer balanços entre o deve e o haver, o Brasil deve muito mais a Portugal do que Portugal ao Brasil.
Entende-se a ideia simpática de incluir os militantes e não-militantes na vida partidária, mas não é este o caminho. E há tantas e tão boas formas de incluir as pessoas na política, a começar por estar próximo e ouvir as pessoas, coisa que falta a boa parte dos dirigentes partidários.
Ter uma Europa Federal não é mais do que ter uma Europa mais democrática. É os europeus terem a possibilidade de elegerem o seu governo em vez de termos os governos europeus a escolherem nos corredores quem é o ou a presidente da Comissão Europeia.
Uma coisa é certa: ou os partidos tradicionais mudam ou partidos populistas como o Chega terão cada vez mais sucesso. Mais grave ainda: estes últimos acabarão por destruir os primeiros.