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“Luís Montenegro vai ter de correr riscos”

Crítico do estado da justiça e sobretudo da PGR, José Miguel Júdice lamenta a falta de vontade política para reformas, mas não vê ingerências da política na justiça ou o inverso. No momento político, reconhece a dificuldade enorme de governar sem saber se a crise chegará a seis meses ou a dois anos e acredita que se o PSD falhar agora, o PS vencerá logo a seguir. Sobre Ventura e o Chega, espera para ver se se manterá “revolucionário” ou fará o percurso do PCP, entrando na via disruptiva e no sistema. E traça o perfil do que terá de ser o governo minoritário para sobreviver.

José Miguel Júdice: “Luís Montenegro vai ter de correr riscos”

Crítico do estado da justiça e sobretudo da PGR, o antigo bastonário dos advogados lamenta a falta de vontade política para reformas, mas não vê ingerências da política na justiça ou o inverso. No momento político, reconhece a dificuldade enorme de governar sem saber se a crise chegará a seis meses ou a dois anos e acredita que se o PSD falhar agora, o PS vencerá logo a seguir. Sobre Ventura e o Chega, espera para ver se se manterá “revolucionário” ou fará o percurso do PCP, entrando na via disruptiva e no sistema. E traça o perfil do que terá de ser o governo minoritário para sobreviver.

O último fôlego para convencer os indecisos

Incerteza e imprevisibilidade podem ser as palavras que marcam a campanha eleitoral para as legislativas até ao fim. Os partidos entram domingo na última semana e vai ser o tudo ou nada, sobretudo para PS e AD, para convencerem os indecisos. Analistas acreditam que partidos vão dramatizar voto útil para haver governabilidade, mas reconhecem que todos estão a “arriscar pouco” nos temas fraturantes.

AD sente-se em crescendo e obriga Pedro Nuno a alinhar estratégia

PS afina estratégia para tentar condicionar Montenegro, mas Pedro Nuno Santos viu-se obrigado a explicar várias vezes a posição do partido sobre governabilidade. Nuno Melo diz que campanha da AD vai ser “rua, rua e rua”.

PS diz que viabiliza governo AD, Montenegro não diz

Luís Montenegro acusou o candidato socialista de ter mostrado que não está preparado para governar e lembrou os “fracassos” na habitação e na TAP. Pedro Nuno Santos acusou a AD de querer “desnatar” o SNS. O debate aqueceu em vários momentos com os candidatos a lembrarem os tempos de José Sócrates e Passos Coelho.

As promessas da AD e do PS para atrair os indecisos

Dizem estar em campos opostos da barricada, porque cada um acusa o outro de estar colado aos extremos. A AD diz que o líder do PS dá a mão a políticas que agradam ao BE e PCP, Pedro Nuno Santos tenta colar Luís Montenegro às políticas liberais e de austeridade. Divergem em algumas propostas que fazem para o país, mas convergem em certos pontos. Certo é que a AD acusa o secretário-geral do PS de não se desvincular do peso do Estado na economia, o que na sua ótica impede o desenvolvimento do país, ao passo que PSD e CDS querem dar mais peso à iniciativa privada. A habitação e a saúde é, por exemplo, onde mais divergem.

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