Segundo a Al Jazeera, Israel iniciou a interceção de drones iranianos que sobrevoam a Jordânia e a Síria, embora não tenham sido citadas fontes para esta informação. Esta capacidade foi possível graças a um sistema de defesa aérea criado pelos EUA em colaboração com parceiros regionais. Em resposta, o ministro da Defesa do Irão advertiu as nações vizinhas para não permitirem que Israel utilize o seu espaço aéreo para interceção de drones, ameaçando atacar qualquer país que o faça.

De acordo com a Press TV iraniana, o Corpo de Guardas da Revolução Islâmica (IRGC) “lançou extensos ataques com drones contra alvos nos territórios ocupados”, um termo que o Irão utiliza para descrever Israel.

Uma declaração do IRGC foi também lida na televisão estatal iraniana.

“Em resposta ao crime cometido pelo regime zionista ao atacar o Consulado da embaixada iraniana em Damasco, a força aérea do IRGC atingiu certos alvos nos territórios do regime sionista com dezenas de drones e mísseis”, diz a declaração, avançada pela CNN Internacional.

Há também a informação de que, além dos drones, cerca de 100, também misseis de cruzeiro poderão atingir Israel. Entretanto, o primeiro-ministro Netanyahu convocou o gabinete de guerra para avaliar a situação no Ministério da Defesa em Tel Aviv, avança o Hareetz.

Na cidade de Haifa, no norte de Israel, foram abertos abrigos públicos após uma avaliação especial da administração municipal no sábado, em resposta à situação de segurança. Além disso, as estações de comboio de Carmelit foram designadas como abrigos pelo Comando da Frente Interna, prontas para serem utilizadas em caso de alarme, conforme comunicado do governo local aos residentes.

Sabe-se que neste momento a Inglaterra já começou a abater drones iranianos a partir de bases situadas na região.

Segundo os especialistas, é ainda cedo perceber qual é a intenção do Irão: se vai continuar o ataque ou se vai ficar por aqui. Todos parecem estar de acordo que este ataque já era expetável.