Se no seio do Ministério Público (MP) o ambiente é de preocupação perante as pressões político-partidárias, e inclusive da judicatura, para que a Procuradora-Geral da República (PGR) apresente explicações sobre as investigações na Madeira, também no seio da Polícia Judiciária (PJ)  se questiona a “qualidade e a celeridade das investigações” prometidas pelo Diretor-Nacional (DN).

No dia 30 de janeiro, em conferência de imprensa, em que, no rescaldo da operação, garantiu a inexistência de fugas de informação, Luís Neves esclareceu que toda a investigação em volta de três inquéritos abertos na Madeira, foi, por delegação do MP, da responsabilidade da polícia que dirige, com total autonomia técnica e tática. E explicou que os magistrados do MP apenas autorizaram a realização das diligências, depois de quase três meses de preparação das 130 buscas que culminaram a 24 de janeiro com a detenção de um político e de dois empresários, indiciados por crimes de corrupção, presos durante 21 dias para interrogatório, sendo depois mandados libertar pelo Juiz de Instrução Criminal (JIC) por entender que os indícios criminais estavam mal fundamentados.

Nesta matéria, o conhecimento de causa da PJ é muito superior ao MP e as explicações começam a ser exigidas.

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