[weglot_switcher]

AUTOR


Falar a sério sobre portagens

resposta sobre se uma autoestrada deve ter portagens é um grande “depende”, mas a análise não é particularmente difícil de fazer porque os dados existem e a metodologia é relativamente fácil. Infelizmente, os cálculos que dominam a discussão não são económicos, mas eleitorais.

O caminho para a Europa

O facto de só elegermos 3% dos deputados europeus e de nunca ninguém perceber bem a diferença entre os principais partidos nos temas europeus (os grupos políticos europeus do PSD e PS estão normalmente alinhados nos grandes temas) contribui para o desinteresse. Estas eleições têm um interesse político especial, infelizmente por motivos ligados à política nacional e não europeia.

Ter uma guerra à porta é (ligeiramente) pior do que ser governado por socialistas

Depois de 20 anos em que Portugal perdeu por muito para as economias de leste, o ex-ministro da Economia do PS pode finalmente celebrar um crescimento ligeiramente acima dessas economias nos últimos dois anos. Tudo o que foi necessário foi essas economias terem uma guerra à porta.

O anúncio dos 1.500 milhões é falso, mas não pelos motivos apontados

O PSD sabe que uma atualização de escalões de IRS ao nível da inflação não é uma redução de IRS. Sabe isso porque o mencionou várias vezes e até tem no Programa de Governo que essas alterações de escalões pela inflação devem ser automáticas, precisamente por serem neutrais em termos de IRS. No entanto, deu como correto o falso valor apresentado por Costa e Medina no seu Orçamento e somou-lhe os míseros 173 milhões da sua própria medida, anunciando os tais 1.500 milhões de euros de impacto em relação ao ano anterior.

Custo de oportunidade – a TAP

Ignorar o custo de oportunidade das decisões políticas é uma forma fácil e populista de defender opções políticas discutíveis, enganando as pessoas com uma explicação aparentemente intuitiva. Estar informado é a melhor defesa contra esta estratégia.

Elogios na despedida de António Costa

O tremendo aumento de receitas do Estado não resultou nem em melhorias na Educação nem na Saúde. Temos cada vez mais pessoas a pagar para que os privados lhe prestem os serviços que o estado não consegue. Fica então um último elogio a António Costa: por todos os motivos errados, nenhum outro primeiro-ministro estimulou tanto a oferta privada na saúde e educação.

Copyright © Novo Semanário. Todos os direitos reservados.