Ativistas do movimento Fim ao Fóssil estão a ocupar as instalações do Ministério do Ambiente, segundo informação enviada às redações. Os estudantes estão sentados no chão do átrio do edifício, unidos por tubos metálicos.

Os ativistas pelo clima exigem a implementação de um plano que “garanta a transição nos prazos da ciência” e recusam abandonar o ministério até que haja um compromisso por parte da ministra do Ambiente pelo fim dos combustíveis fósseis até 2030.

“Nós não queríamos estar aqui, mas não temos outra opção”, disse Teresa Núncio, estudante de Medicina que participa no protesto.

Munidos de um plano que afirmam poder garantir uma “transição justa” nestes prazos, para apresentar a Maria da Graça Carvalho, os ativistas recordam os alertas das Nações Unidas.

“Aprendemos que precisamos do fim aos fósseis até 2030. A ONU ainda esta semana avisou que temos dois anos para criar e começar a implementar os planos necessários, mas o Governo continua sem ter um plano para garantir o fim ao fóssil nos prazos da ciência, mesmo depois de já lhes termos várias vezes apresentado um plano de como o podem garantir. Não podemos consentir com a nossa condenação por um Governo que se recusa a enfrentar a realidade climática”, acrescentou a ativista, antes de ser algemada pelas autoridades.

Além dos ativistas que se sentaram no átrio do Ministério do Ambiente, dezenas de outros estudantes manifestaram-se no exterior do edifício. De acordo com o movimento Fim ao Fóssil, foram abordados pelas autoridades e obrigados a entrar na garagem do edifício.