João Cotrim Figueiredo afirmou não ter agendas escondidas, “nem paninhos quentes” nem planos secretos nem medo das dificuldades dizendo ao que vem, mesmo que seja eleitoralmente desvantajoso.

“A Iniciativa Liberal é frontal. Aqui nós não temos medo das dificuldades, não temos agendas escondidas, nem paninhos quentes, nem planos secretos, aqui temos a coragem de dizer ao que vimos agrade ou não a todos”, afirmou João Cotrim de Figueiredo durante um jantar comício de campanha para as europeias em Mirandela, no distrito de Bragança.

Segundo o cabeça de lista da Iniciativa Liberal, para “dizer barbaridades, para preencher os títulos de aberturas dos telejornais todos os dias, não é preciso coragem, é só precisa lata ou falta de vergonha na cara”.

“Coragem é olhar para os problemas dos outros, é questionar os interesses instalados que ainda existem um pouco por toda Europa, é apresentar propostas arrojadas e competências para fazer propostas que mudam mesmo Portugal e a Europa”, considerou.

Cotrim Figueiredo assumiu que a Iniciativa Liberal não está cá para protestar, mas para trabalhar com coragem, otimismo e resultados.

“Por isso dizemos se querem resolver de facto os problemas é talvez gritar menos e trabalhar mais, talvez protestar menos e trabalhar mais e resolver os problemas”, frisou.

“Portugal tem demasiados políticos com medo de reformar o Estado ou as instituições do Estado porque sabem que ao tirar poder às instituições e ao Estado estão a tirar-lhes o poder a eles”, sublinhou, acrescentando: “Eles não querem acabar com a burocracia, não querem acabar com a corrupção, nem com os pequenos poderes do Estado, nem com o compadrio, eles não querem, mas a Iniciativa Liberal sim.”

“Recuperar a confiança das pessoas não se faz com promessas, sinalizações e intenções, mas a dizer aquilo que se faz e fazer aquilo que se diz”, mencionou. “Nós somos honestos com as pessoas. Eu sei que é raro na política, mas nós dizemos exatamente aquilo que achamos que deve ser feito mesmo quando no curto prazo isso possa ser eleitoralmente desvantajoso”, frisou.