Pedro Nuno Santos voltou, esta quinta-feira, a tentar colar a AD a um cenário de instabilidade.

“Connosco há estabilidade e progresso, mas com a direita há bagunça”, disse o secretário-geral do PS, citado pela agência Lusa, garantido que os partidos de direita não vão conseguir um entendimento. “Temos uma direita que não se entende. Um PSD que diz rejeitar o Chega e um Chega que diz ter garantia total de acordo com ou sem Luís Montenegro”, acrescentou. Uma afirmação feita por André Ventura, há quase um mês, numa entrevista à CNN, que o líder socialista já tinha recordado no debate na quarta-feira à noite.

Numa visita às obras em curso na linha ferroviária do Oeste, no troço entre Meleças e Torres Vedras, Pedro Nuno Santos realçou a aposta dos governos socialistas “na ferrovia, no transporte coletivo e na transição ambiental”.

“Estamos na linha do Oeste, que está a ser modernizada, eletrificada e melhorada a sua capacidade com redução dos tempos de viagem. Há quem fale em atrasos nestas obras, mas nos governos da direita nem sequer nisso se podia falar, porque não havia obra”, disse Pedro Nuno acompanhado nesta visita pela ainda ministra Mariana Vieira da Silva, cabeça de lista pelo círculo de Lisboa.

“A grande diferença ente nós e eles é que nós fazemos, não adiamos”, concluiu o candidato do PS.