Lançou o seu primeiro disco, Se um dia eu te disser, em que canta e toca. Este era um desejo guardado há muito?
Sim, já andava a pensar na preparação de um disco há alguns anos, desde que atuei no Grande Auditório do Centro Cultural de Belém, em 2017. Depois desse concerto, ficou pensado um disco que acabou por não acontecer porque, como estava a tocar com a Ana Moura na altura, a agenda estava muito preenchida e, com o passar do tempo, não fiquei com disponibilidade para preparar o disco. Por isso, a pandemia, que foi um mal que veio por bem, permitiu-me compor grande parte destes temas e, finalmente, encontrar o conceito do disco, até porque, mesmo nos anos anteriores, o que me faltava… eu tinha a vontade toda para preparar este disco, mas faltava-me um conceito. E, durante a pandemia, isso aconteceu. Encontrei finalmente o propósito da linguagem que eu queria neste disco.
Ou seja, eram letras que estavam guardadas também um bocadinho na gaveta?
Tenho duas ou três que estavam guardadas, mas a maioria delas foram escritas a pensar não no disco… este disco não foi construído com o propósito do disco, os temas foram construídos pelo meu estado emocional naquela altura.
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