Ao contrário do que aconteceu na disputa entre José Sócrates, João Soares e Manuel Alegre, em 2004, ou entre António Costa e António José Seguro, em 2014, tudo aponta para que nestas eleições internas não haja nenhum debate entre os candidatos à liderança do PS.

José Luís Carneiro insistiu esta sexta-feira na realização de debates com os restantes candidatos. “Os monólogos não são próprios das democracias”, disse o candidato conotado com a ala moderada, pedindo ao ex-ministro das Infraestruturas para reavaliar a decisão de não aceitar debates.

Pedro Nuno Santos argumenta que promover debates entre os candidatos à liderança do PS, num “momento em que estamos muito próximos das eleições legislativas”, seria “dar argumentos” à direita. “Temos muitos espaços para debater com os nossos camaradas”, garante.

A candidatura de Carneiro entende que teria a ganhar com a realização de debates e vai continuar a insistir.