Pico 1.1 – A propósito do melhor entendimento da guerra da Ucrânia e focando-se na história de vida e perfil de Vladimir Putin, seu principal protagonista, vale a pena a leitura do livro de Masha Gessen “A Face Oculta do Novo Czar”.
Pico 1.2 – Ainda na senda do melhor entendimento das motivações geopolíticas da Federação Russa, são absolutamente imperdíveis os documentários “Putin Interviews by Oliver Stone”, disponíveis em várias plataformas de streaming ou no YouTube.
Pico 2 – Absolutamente imperdível. Porque a arte é fundamental à vida e a boa arte deve ser vivida, a visita ao MAAT para assistir ao espectáculo de fusão de vídeo, pintura, poesia e música numa peça só, produto de três artistas lusófonos de grande talento, Ana Mesquita, João Gil e Mia Couto, é obrigatória para quem queira sentir a responsabilidade e a beleza da cidadania global.
Pico 3.1 – Nos últimos meses tenho, enquanto passageiro, voado várias vezes a partir de Lisboa e, subsequentemente, aterrado em Lisboa nos regressos. Nessas viagens tenho frequentado aeroportos em cidades que, comparadas com Lisboa, são supostamente menos atractivas, menos desenvolvidas, menos inovadoras, menos referenciadas no turismo e no turismo de negócios. A forma como o aeroporto de Lisboa funciona constitui, em minha opinião, uma fragilidade enorme na imagem que o território da região metropolitana necessita de passar. Matérias tão primárias, em qualquer organização, no que à qualidade do serviço diz respeito, não são devidamente geridas. Refiro-me à imensidão de filas para controlo de passaportes nas chegadas, ao lixo nas zonas de estacionamento e à constante utilização de autocarros para transportar os passageiros das zonas de partidas para os aviões ou dos aviões para as chegadas. São práticas de terceiro mundo próprias de gestão irresponsável e negligente. São situações que se resolvem com investimento mínimo e boas práticas de gestão – dois factores que provocam alergia socialista. Os governos do PS já construíram, em discurso, vários aeroportos para resolver estes problemas todos. Falta só inaugurá-los.
Pico 3.2 – Ainda no contexto dessas viagens, tenho tido, enquanto passageiro, a experiência de voar na TAP. Em verdadeira sintonia com a alergia socialista à boa gestão, a TAP está pior que nunca nos factores positivamente diferenciadores, na competitividade do preço, na qualidade do voo, nos atrasos. Com tanto bom gestor made in Portugal a dar provas de competência por esse mundo, os governantes socialistas insistem em nomear gestores não portugueses para gerir a companhia de bandeira. Essas escolhas têm prejudicado sucessivamente o posicionamento e resultados da empresa. Inqualificável asneira socialista.
Pico 4 – Last but not least: o PSD tem no horizonte próximo a oportunidade de regenerar a missão de trazer aos portugueses um projecto político inovador alicerçado em ambição, credibilidade, mérito e confiança. Portugal precisa de um PSD robusto e credível. A próxima escolha de líder é determinante não só para o futuro próximo e sustentabilidade do partido como, ainda mais importante, também para constituir ponto de partida para uma nova forma de governar Portugal no próximo ciclo legislativo. Portugal precisa muito!