Outro dos desafios é a luta por maior coesão. Temos assistido por toda a União Europeia na última década, a um fenómeno que podemos chamar de rebelião dos eleitores contra o centro político, e que hoje divide votos com o centro em países relevantes e são estruturalmente protecionistas e em muitos casos eurocéticos.
O voto de revolta é agora visível, e abriu feridas que devem ser tidas em consideração pelo novo governo da Aliança Democrática. Esse será o grande propósito do novo primeiro-ministro. O de mostrar que o centro-direita consegue reformar o país, construindo um novo contrato social, um que retire o sentimento de asfixia económica, fiscal e societária, que devolva o país aos portugueses.