A União Europeia e os Estados Unidos felicitaram Luís Montenegro, que afirmou, na cerimónia de posse na terça-feira, esperar governar durante toda a legislatura, apesar da instabilidade política do país.
“Parabéns, Montenegro, por ter tomado posse hoje como primeiro-ministro de Portugal. Aguardo com expectativa a nossa cooperação. Vamos unir forças para um Portugal forte numa Europa forte”, escreveu a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, na rede social X.
Congratulations, @LMontenegropm, on being sworn in as Prime Minister of Portugal today.
— Ursula von der Leyen (@vonderleyen) April 2, 2024
I look forward to our cooperation.
Let’s join forces for a strong Portugal in a strong Europe. https://t.co/osQicdFBXO
O novo primeiro-ministro português foi também felicitado pelo secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, que pediu um reforço das relações entre Washington e Lisboa, “que comemora o regresso à democracia há 50 anos”, numa mensagem divulgada na mesma rede social.
Congratulations to newly elected Portuguese Prime Minister @LMontenegropm and to Portugal as it commemorates its return to democracy 50 years ago. I look forward to further strengthening the U.S.-Portugal relationship and working together on shared issues of concern.
— Secretary Antony Blinken (@SecBlinken) April 2, 2024
O governo do Montenegro é composto por 17 ministros, sete dos quais são mulheres, o que faz dele o terceiro governo com maior representação feminina na história de Portugal. A maioria dos ministros pertence ao PSD, liderado pelo primeiro-ministro.
No final de março, teve início a 16.ª legislatura do parlamento português com a posse dos 230 deputados eleitos.
A Aliança Democrática, formada pelo PSD e pelo CDS, obteve 80 deputados contra 78 do PS, ambos muito aquém dos 116 lugares necessários para a maioria absoluta.
Os dois maiores partidos apelaram à responsabilidade de Estado de cada um para fazer aprovar as principais leis e medidas.
PSD e PS acordaram na semana passada, depois de três votações falhadas, presidir à Assembleia da República de forma rotativa nos próximos quatro anos, pondo assim fim ao impasse que se tinha instalado, depois de o partido de extrema-direita Chega não ter votado favoravelmente o nome de José Pedro Aguiar-Branco, tal como se tinha comprometido.
Nas legislativas de março, o Chega mais do que quadruplicou o número de lugares na AR, passando de 12 para 50 deputados.