O Governo escolheu o docente e consultor Ricardo Arroja como o novo presidente da AICEP – Agência para o Investimento e Comércio Externo, após ter dissolvido a sua administração.
“Para o novo presidente da AICEP será nomeado Ricardo Arroja, até agora docente convidado na Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho, licenciado em gestão pela Universidade do Porto e Doutorado em Ciências da Administração pela Universidade do Minho”, indicou hoje, em comunicado, o Ministério da Economia.
Ricardo Arroja, que desempenhou cargos de administração e fiscalização de empresas, conta ainda com experiência como consultor em temas como finanças empresariais e banca.
Por outro lado, foi consultor em organizações internacionais como a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Fontes ligadas ao processo tinham confirmado à Lusa que o Governo tinha dissolvido a administração da AICEP liderada por Filipe Santos Costa.
A mudança de administração da agência responsável por captar investimento prende-se com o objetivo de dar um “novo impulso e visão à AICEP, de acordo com o programa do Governo, segundo as mesmas fontes.
Filipe Santos Costa iniciou funções de presidente da AICEP em 05 de junho de 2023, para um mandato de três anos.
Segundo a nota agora divulgada, para administradores executivos vão ser nomeados Madalena Oliveira e Silva, atual quadro da AICEP, a antiga embaixadora Joana Gaspar, Francisco Catalão, que é doutorado em gestão, e Paulo Rios de Oliveira, advogado e consultor.
Os nomes indicados pelo Governo estão sujeitos à avaliação da Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (Cresap). Contudo, esta avaliação não é vinculativa.
O mandato destes membros terá a duração de três anos.
“O Governo está seguro de que a nomeação de um novo presidente e novos administradores permitirá dotar o AICEP de uma nova dinâmica. Tal como previsto no programa do Governo, pretende-se robustecer o papel da AICEP no apoio à estratégia de internacionalização e de atração de investimento nacional e estrangeiro”, assinalou.