O empresário Manuel Serrão foi constituído arguido esta semana no âmbito da Operação Maestro. A notícia foi avançada pelo Correio da Manhã.

Nessa mesma notícia – que foi citada pelo NOVO -, o jornal adiantava que também o jornalista Júlio Magalhães e o presidente do Compete 2020, Nuno Mangas, tinham sido constituídos arguidos. Porém, essa informação não era verdadeira. Dos três só o empresário Manuel Serrão foi constituído arguido, embora não tenha ainda sido interrogado. A diligência terá servido para evitar a prescrição.

Recorde-se que a Operação Maestro está a ser investigada pela Polícia Judiciária (PJ) e pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), num caso que levou a uma megaoperação de buscas em março passado. De acordo com o comunicado da Procuradoria-Geral da República, Manuel Serrão seria o líder de um esquema que terá funcionado entre 2015 e 2023 e que assentaria “na criação de estruturas empresariais complexas, visando a montagem de justificações contratuais, referentes a prestações de serviços e fornecimentos de bens para captação fraudulenta de fundos comunitários no âmbito de, pelo menos, 14 operações aprovadas, na sua maioria, no quadro do Programa Operacional Competitividade e Internacionalização”.

Estão a ser investigadas suspeitas de fraude na obtenção de subsídios da União Europeia, fraude fiscal qualificada, branqueamento de capitais e abuso de poder.

 

Correção: O NOVO citou inicialmente uma notícia do Correio da Manhã que se veio a revelar que continha informações que não eram verdadeiras. Aos visados as nossas desculpas.