Fernando Medina continua a defender o aumento do Imposto Único de Circulação (IUC), mas compreende a decisão do grupo parlamentar do PS.

“Percebo as razões. Quando nós apresentámos a proposta estávamos a apresentar uma proposta de um governo de maioria absoluta que se manteria até ao final da legislatura. A partir do momento em que vai haver eleições, em que há opiniões distintas sobre a continuidade desta política, percebo a posição do grupo parlamentar”, afirmou, esta sexta-feira, citado pela agência Lusa, o ministro das Finanças, numa declaração em que anunciou o apoio a José Luís Carneiro na corrida para a liderança do PS.

Os deputados socialistas apresentaram uma proposta para eliminar o aumento do IUC do orçamento do Estado para o próximo ano com o argumento de que é “uma questão de justiça social e proteção dos cidadãos com maior vulnerabilidade económica”.

A oposição acusou o PS de recuar por causa da proximidade das eleições legislativas. Eurico Brilhante Dias, líder parlamentar do PS, defendeu que esta medida “não fazia sentido” num contexto de eleições antecipadas.