A decisão surge poucas horas depois de ter sido noticiado que questões judiciais poderiam condicionar a atuação de Patrícia Dantas, escolhida pelo antigo líder da bancada parlamentar do PSD para fazer a ponte entre o Ministério das Finanças e o parlamento.
À entrada do espaço onde vai decorrer a apresentação, Pedro Passos Coelho mostrou-se muito surpreendido pelo facto de um jornalista ter perguntado se considera que está cada vez mais próximo das posições do Chega do que do PSD: “Aproximar-me do Chega? Não me diga!”.
“Acabou-se com o SEF. Como se isso tivesse resolvido os problemas que ocorreram no contexto daquela instituição”, destacou Pedro Passos Coelho na apresentação do livro “Identidade e Família” esta segunda-feira em Lisboa.
O presidente do terceiro partido mais votado nas últimas legislativas considera que o PSD optou por não trilhar esse caminho que, no entender de André Ventura, poderia fazer parte do programa de uma “frente de direita”.
“Marcelo Rebelo de Sousa tem levado o país para ciclos eleitorais, não podemos brincar com a vida das pessoas”, criticou de Inês Sousa Real na noite eleitoral.
“O resultado da CDU é um desenvolvimento negativo mas tem expressão de resistência. Tivemos de enfrentar a hostilidade e a menorização que estreitou o nosso crescimento”, concluiu o secretário-geral do PCP. A CDU perde dois deputados face a 2022.