Mariana Mortágua mostrou-se hoje confiante que o Bloco de Esquerda vai crescer nestas eleições e tem como objetivo recuperar deputados perdidos em 2022 por Braga, Aveiro, Coimbra, Santarém e Faro para dar “representação da esquerda” a esses distritos.

Mariana Mortágua esteve esta manhã na Feira de Famalicão, acompanhada pelo cabeça de lista por aquele distrito, Bruno Maia, mas também por Pedro Filipe Soares, que decidiu deixar o parlamento com o final desta legislatura.

“Com o aproximar do fim da campanha a certeza que cresce é que vamos crescer e essa é a maior certeza que eu tenho ao ver esta campanha e ao ver tanta gente que se junta à campanha do Bloco de Esquerda”, respondeu aos jornalistas quando questionada sobre os objetivos eleitorais do partido depois do desaire de 2022.

A meta do Bloco, de acordo com Mortágua, é “poder mudar a vida do país” e “ter a força necessária” para no dia seguinte às eleições “impor soluções” nas áreas do salário, da habitação e da saúde.

“Acredito que vamos voltar a eleger em Braga, Aveiro, Coimbra, Santarém e Faro. Há tantos distritos neste país que perderam a representação da esquerda no parlamento e nós sabemos que essa representação é necessária”, respondeu, perante a insistência dos jornalistas.

Estes deputados que Mariana Mortágua quer conseguir recuperar serão “para construir essa grande maioria com a esquerda”, mostrando-se confiante que o “Bloco é a esquerda que pode eleger em todos estes distritos”.

“Contamos em Braga com o Bruno Maia. É um candidato que deu provas, tem uma luta de anos pelo SNS, conhecedor das medidas para salvar o SNS e nós contamos com toda a sua experiência e garra para estar no parlamento para defender o SNS”, disse, com o candidato a seu lado.

Evitando estabelecer uma meta quantitativa concreta, a coordenadora do Bloco de Esquerda reiterou que “o objetivo é crescer, ter tantos deputados quanto possível e que a esquerda eleja em distritos onde perdeu essa representação”.

“O objetivo, acima de tudo, é que esses deputados sirvam para construir uma maioria com a esquerda, com capacidade para impor soluções e que consiga corrigir os problemas que a maioria absoluta deixou”, disse.