Depois de o FC Porto ter começado bem a saga das equipas portuguesas na Liga dos Campeões, Benfica e SC Braga não conseguiram dar sequência ao início auspicioso dos dragões: o Benfica perdeu na Luz com o Salzburg (0-2), o mesmo desfecho teve o SC Braga, em casa, com o Nápoles (1-2).

Mais surpreendente foi a derrota do campeão nacional. A entrada dos austríacos foi fortíssima e condimentada com duas grandes penalidades (3’ e 15’), a primeira com uma falha impressionante de Trubin que socou Pavlovic em vez da bola e depois numa mão deliberada de António Silva, que valeu a expulsão ao internacional português.

O Salzburg falhou o primeiro castigo máximo, não desperdiçou o segundo por Simic. Entre os dois lances João Mário atirou ao poste, por isso foi surpreendente a sua saída quando Roger Schmidt fez entrar Morato após o vermelho a António Silva.

Foi a jogar com 10 que o Benfica se exibiu a grande altura, com João Neves em grande destaque e o guarda-redes Schlager a segurar tudo, em especial nas tentativas de Di María – que até um canto direto tentou.

A segunda parte começou com o Benfica a acreditar, mas o Salzburg inclinou a partida quando fez o segundo golo aos 41, por intermédio do israelita Gloukh, servido com classe por Simic que aproveitou um mau posicionamento de Aursnes a colocar o croata em jogo.

Musa ainda tentaram reduzir mas Schlager fez um jogo de enorme qualidade, uma das diferenças entre as duas equipas esteve nos guarda-redes visto que Trubin teve uma exibição errática e com muitos nervos à mistura.

Em Braga o Nápoles foi muito superior na primeira parte. Matheus aos 12’ já tinha feito duas grandes defesas, aos 27’ Osimhen atirou à barra, ainda houve um penálti (bem) revertido a favor do Nápoles que acabaria por marcar à beira do intervalo por intermédio de Di Lorenzo, o capitão.

No período complementar os italianos continuaram a mostrar superioridade e Zielinski ainda teve uma oportunidade incrivelmente desperdiçada que seria o segundo golo dos campeões italianos, contudo, Bruma, aos 84’, empatou. Quando já ninguém esperava Niakaté marcou… na própria baliza.