O ainda ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro defendeu esta quarta-feira, 20 de março, o objetivo de colocar os “interesses do país” acima de interesses partidários, salientando que “é isso que deve presidir à orientação de um país”. Todos, sem excepção, devem unir-se em torno dessa ideia, referindo-se à “Assembleia da República, Governo, Presidência da República, partidos políticos”.

Em declarações feitas em Viana do Castelo, onde inaugurou as primeiras quatro lanchas de fiscalização costeira da GNR, José Luís Carneiro falou ainda sobre Pedro Nuno Santos e considerou “muito sensata e responsável” a sua posição, depois de conhecidos os resultados eleitorais, “porque os partidos políticos servem o país e devem, em cada momento, avaliar os termos em que podemos colocar os valores fundadores desses partidos ao serviço do interesse nacional”.

De recordar que, por diversas vezes, Pedro Nuno Santos admitiu que iria ser oposição e já assumiu que poderá conversar com Bloco de Esquerda e restantes partidos de esquerda e ecologistas para afinar essa oposição.

“Foi o que o secretário-geral do PS fez e parece-me que o fez bem. Reforçarmos a cooperação entre as forças democráticas para podermos dar resposta à melhoria das condições de vida das pessoas que é mesmo um dever de todos”, destacou.

José Luís Carneiro entende que “o diálogo, a cooperação, tendo em vista responder aos problemas com que se confrontam as pessoas, é mesmo um dever, um imperativo de todos nós, em função do quadro difícil que a Europa enfrenta hoje”.