O presidente de Angola, João Lourenço, foi recebido pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, na Casa Branca, num encontro de pouco menos de uma hora que marcou 30 anos de relações diplomáticas entre os países mas que serviu, principalmente, para assinalar o processo de reaproximação que tem sido feito. No final da reunião, o presidente angolano sublinhou a abertura para cooperar com os Estados Unidos em todos os domínios, incluindo “economia, defesa e segurança, transportes e energia, telecomunicações, agricultura, exploração do espaço para fins pacíficos e outros”. Joe Biden sublinhou que “a parceria entre Angola e os Estados Unidos é mais importante do que nunca”.

Luanda e Washington comunicaram que os chefes de Estado abordariam a cooperação bilateral em domínios como comércio, investimento, clima e energia, “e, de modo particular, o desenvolvimento do Corredor do Lobito, que ligará Angola, República Democrática do Congo e Zâmbia”. 

O Corredor do Lobito integra a Parceria para Infraestruturas e Investimentos Globais (PGI, na sigla inglesa), programa lançado por Biden para competir com a chinesa nova Rota da Seda. Prevê a ligação por via férrea entre Angola, República Democrática do Congo e Zâmbia, aproveitando a rede de 1.344 quilómetros dos Caminho-de-Ferro de Benguela, que atravessa Angola e liga à rede congolesa, estando prevista a construção de 550 quilómetros de linha férrea na Zâmbia, assim como 260 quilómetros de vias rodoviárias. Tem o apoio dos Estados Unidos, da União Europeia e do Banco Africano de Desenvolvimento, que contribuirá com 500 milhões de dólares (cerca de 459,2 milhões de euros) para o projeto e ajudará a angariar 1,6 mil milhões de dólares (cerca de 1,46 mil milhões de euros), e pretende tornar-se uma via de escoamento para as regiões mineiras até ao Atlântico.

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