A Iniciativa Liberal (IL) quer aumentar o seu grupo parlamentar, pelo menos, de oito para 12 deputados nas eleições legislativas antecipadas, agendadas para 10 de março, afirmou o presidente do partido, Rui Rocha.

“O objetivo passa por crescer mais de 50% nas próximas eleições. É um objetivo ambicioso, mas, creio eu, também realista. Baseia-se numa análise daquilo que tem sido toda a discussão política desde que sabemos que vamos para eleições e também do que tem acontecido nas últimas semanas”, disse, este domingo, o líder da IL

Rui Rocha, que falava no final do Conselho Nacional do partido, que decorreu no Porto, defendeu que a IL “apresenta-se como o único partido que defende uma sociedade civil forte, uma iniciativa privada forte e o crescimento económico como motor das pessoas, das empresas, no sentido de termos um país mais próspero, mais desenvolvido, com mais capacidade de criar riqueza e de subir salários de forma sustentada para os portugueses”.

“É esta a ambição e o posicionamento da IL contra todos aqueles, e na análise que fazemos, são mesmo todos, que fazem desta eleição um leilão eleitoral, em que parece que se oferece tudo, para todos em todo o lugar”, disse.

Defendendo “uma visão credível, razoável na avaliação que faz dos cenários económicos, com muita ambição de mudar a vida dos portugueses”, Rui Rocha sublinhou que a IL o faz baseado em “soluções concretas, soluções muitas vezes testadas em vários países europeus e soluções viáveis”, e que é possível pôr em prática se houver a “capacidade, a ambição de desafiar Portugal para ser um país melhor”.

“É esse desafio que estamos a lançar e é isso que sustenta a base da nossa ambição eleitoral”, acrescentou.

Reafirmando a recusa em viabilizar um governo do Partido Socialista, reiterou que a IL está “disponível” para um entendimento pós-eleitoral com o PSD com “o pressuposto de que seja possível ultrapassar o que tem sido a asfixia provocada pelo governo do PS nos últimos oito anos”.