Um porta-voz do Ministério da Saúde do Hamas denunciou hoje as dificuldades que os hospitais na Faixa de Gaza atravessam na assistência às vítimas dos bombardeamentos israelitas e exigiu a abertura do posto fronteiriço de Rafah, na fronteira com o Egito, para a entrada de combustível e ajuda médica e a retirada de feridos e doentes.

“As equipas médicas estão a enfrentar grandes dificuldades para lidar com as queimaduras e o derretimento da pele dos feridos. Temos doentes com queimaduras que atingem os 80%, o que indica a utilização de novas armas”, afirmou Ashraf al-Qudra. “Exigimos que a República Árabe do Egito abra o posto fronteiriço de Rafah e assegure o fluxo de ajuda médica e combustível e a saída dos feridos e doentes.”

O responsável deixou também um apelo à comunidade internacional: “Apelamos a todos os países do mundo para que enviem com urgência delegações médicas especializadas para socorrer as vítimas da agressão israelita.”

“Apelamos à comunidade internacional para que abasteça rapidamente os hospitais com combustível para salvar milhares de feridos e doentes”, continuou.

Sublinhando que “a capacidade clínica dos hospitais está completamente esgotada”, Al-Qudra pede que “a consciência do mundo desperte para pôr fim aos crimes da ocupação e as suas ameaças”.