Numa declaração nas redes sociais, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou que “é tempo de parar” com o “sofrimento e destruição em Gaza” e definiu como positiva a proposta de cessar-fogo em Gaza, apresentada na sexta-feira pelos Estados Unidos.

Joe Biden já instou o Hamas a aceitar a proposta, dizendo que é a melhor forma de acabar com o conflito. Também Guterres na sua mensagem apelou a que sejam libertados todos os reféns e deixem entrar apoio humanitário na região, de forma a conseguir uma paz duradoura.

Biden anunciou que a primeira fase do acordo duraria seis semanas e incluiria um “cessar-fogo total e completo”, a retirada das forças israelitas de todas as áreas povoadas da Faixa de Gaza e a libertação de reféns que se encontram ainda nas mãos do Hamas em troca de centenas de prisioneiros palestinianos.

Também os restos mortais dos reféns que foram mortos serão devolvidos às suas famílias, de acordo com este plano, e 600 camiões de ajuda humanitária entrariam no enclave palestiniano todos os dias.

Numa segunda fase, seriam libertados todos os outros reféns, incluindo soldados, e as forças israelitas abandonariam as suas posições em todo o território da Faixa de Gaza.

Por fim, numa terceira fase, seria feita uma grande reconstrução da Faixa de Gaza, que ficou completamente devastada por causa da guerra.

A operação israelita na Palestina já matou mais de 36 mil pessoas, na maioria civis. O território atravessa uma grave crise humanitária.