Das 43 urgências de ginecologia e obstetrícia no país, 28 vão funcionar até final de abril de forma contínua, duas vão atender apenas doentes referenciados e oito terão dias de pausa devido à falta de médicos, segundo dados oficiais.
De acordo com a informação divulgada pela Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde (DE-SNS), que decidiu manter o esquema de funcionamento que vigorou no primeiro trimestre, todas as 13 urgências de ginecologia/obstetrícia da região Norte estarão a funcionar de forma ininterrupta.
Na região Centro, haverá sete maternidades a funcionar de forma ininterrupta, uma com dias de pausa e uma terá a funcionar a urgência de ginecologia.
Na região de Lisboa e Vale do Tejo, a mais complicada em termos de preenchimento de escalas, apenas três urgências estarão a funcionar de forma ininterrupta, duas terão atendimento referenciado – atendendo apenas utentes encaminhadas por outras estruturas – e sete terão dias de pausa. A resposta terá ainda uma urgência de ginecologia e contará com três unidades do setor privado para complementar a resposta.
No Alentejo serão três as urgências que funcionarão de forma continua, sem interrupções, e no Algarve pelo menos um dos dois pólos (Faro/Portimão) estará sempre aberto.
A DE-SNS só vai fazer alterações ao funcionamento das urgências de ginecologia/obstetrícia a partir de maio.