Este é o ano de todas as eleições, com mais de dois mil milhões de eleitores a serem chamados às urnas, em 60 países, para escolher parlamentos, senados, governos e presidentes, incluindo em sete dos dez países mais populosos do planeta, mais ainda se considerarmos as eleições para o Parlamento Europeu. Esta conjuntura e a persistência de dois conflitos armados relevantes, na Ucrânia e no Médio Oriente, dão maior relevância ao facto de a desinformação e a informação falsa terem sido consideradas o maior risco global nos próximos dois anos, no relatório do Fórum Económico Mundial.
Esta foi a primeira vez que a desinformação e a informação falsa foram consideradas no topo das preocupações nas 19 edições do Global Risks Report, produzido pelo FEM em parceria com o Zurich Insurance Group e a Marsh McLennan e construído a partir da opinião de 1.490 especialistas da academia, de governos, de empresas, de organizações internacionais e da sociedade civil. Em três dos segmentos foi o risco mais valorizado; em dois foi o segundo, logo atrás dos eventos climáticos extremos.
“Atores nacionais e internacionais aproveitarão a desinformação e a informação falsa para acentuar as divisões sociais e políticas”, aponta o relatório, que considera que “as capacidades disruptivas da informação manipulada estão a acelerar, na medida em que prolifera o acesso a tecnologias cada mais sofisticadas e que a confiança na informação e nas instituições se deteriora”.
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