A Comissão Nacional de Eleições (CNE) notificou o Youtube sobre uma queixa do ADN relacionada com uma queixa deste partido sobre uma alegada censura da plataforma.

O ADN fez um documentário denominado “Os Invisíveis – Lesados das Inoculações” que reunia, segundo o ADN, “testemunhos verdadeiros, medicamente fundamentados e comprovados de pessoas que defendem ter sido gravemente lesadas pelas inoculações experimentais da Covid19”, numa tentativa de alerta “à população para os danos resultantes da inoculações experimentais da Covid”.

O referido vídeo chegou a ter quase 520 visualizações num curto espaço de tempo e no documentário a cabeça de lista às eleições europeias, Joana Amaral Dias, diz o que o pode ter levado o Youtube a intervir: “Quem dá voz e representa as tantas pessoas que foram severamente prejudicadas e sofreram graves danos colaterais? Serão invisíveis? Cada vez há mais evidências da ligação entre mortalidade excessiva e as inoculações Covid. Infelizmente, estas injeções não eram seguras, tão pouco eficazes. Mas estas vidas também contam. Contam como todas as outras. Estas vidas valem. Porque não vês, não quer dizer que não existam.”

Na manhã de 8 de junho, véspera das eleições, o documentário foi removido com a seguinte justificação: “Violar as Regras da Comunidade do YouTube.”

Logo de seguida, informa o ADN em comunicado, o partido “denunciou de imediato junto dos órgãos de comunicação social que este sistema de censura é absolutamente inaceitável num Estado de Direito Democrático” tendo ainda informado que “dois dias antes do nosso documentário ter sido apresentado, foi tornado público um artigo de investigadores holandeses publicado na prestigiada revista científica BMJ Public Health  que veio acusar as vacinas experimentais da covid como tendo sido um dos fatores de maior responsabilidade para o excesso de mortalidade no triénio 2020-2022 em 47 países ocidentais, incluindo Portugal, que em três anos teve mais 30.405 mortes do que se esperaria.

Neste momento o ADN explica que “continua a aguardar que os partidos com assento parlamentar na Assembleia da República tenham
coragem de iniciar uma investigação séria e credível sobre a relação entre as vacinas experimentais da covid e o aumento da mortalidade em Portugal”.