Elementos do Climáximo despejaram hoje de manhã corante vermelho na fonte do edifício da Caixa Geral de Depósitos em Lisboa, que alberga vários ministérios, em protesto contra a proposta de Orçamento do Estado, que classificam de criminosa.
Em comunicado, o Climáximo diz que as discussões do Orçamento do Estado para 2025 se limitaram “a jogos de bastidores”, deixando de parte “as reais implicações das políticas públicas na vida das pessoas”.
No dia em que arranca o debate na generalidade, o movimento lamenta que a crise climática tenha estado afastada das discussões sobre o Orçamento do Estado para 2025, considerando que “as políticas necessárias para travar o colapso ficaram à porta”.
“Tal como processos institucionais vazios, como a 29.ª Conferência das Nações Unidas pelo Clima (COP) que irá acontecer em novembro, o Orçamento do Estado demonstra que os Governos não nos vão salvar da destruição em curso”, escrevem os ambientalistas do Climáximo, considerando que as medidas previstas colocam “o pé no acelerador” rumo ao “inferno climático”.
Dando o exemplo das cheias desta madrugada em Valência, o Climáximo defende que as políticas dos últimos governos conduzem o mundo para crescentes incêndios, secas, quebras de colheitas e cheias, comprometendo “uma sociedade justa e democrática” e condições de vida dignas.
O movimento apela ainda a toda a sociedade para se juntar à manifestação e à ação Parar Enquanto Podemos, agendada para dia 23 de novembro e que partirá às 15h00 da Praça Paiva Couceiro, em Lisboa, com intuito de bloquear a Praça do Chile.