“Esta decisão do Presidente da República foi a única possível, perante mais uma gravíssima crise política criada pelo PS, depois do pântano de Guterres e da bancarrota de Sócrates. É tempo de devolver a palavra aos portugueses.” É assim que o CDS reage à decisão de Marcelo de avançar com a dissolução da Assembleia e convocar eleições antecipadas para 10 de março.
A opção de Marcelo foi anunciada nesta noite, após reunir o Conselho de Estado durante quatro horas e ouvir os partidos políticos. Segundo o Presidente, os conselheiros dividiram-se entre a opção que ele escolheu e a de manter o governo com um novo PM.
Para o CDS, o adiamento da dissolução até estar aprovado o Orçamento do Estado e a marcação das eleições de forma a dar tempo à reorganização interna do PS refletem “a preocupação do Presidente da República”. Uma opção que o líder centrista “espera que o PS não transforme numa oportunidade para – em sede de especialidade – alterar o essencial da respetiva proposta OE com fins puramente eleitoralistas”. “Depois da crise política, tal procedimento traduziria uma imperdoável deslealdade democrática”, considera Nuno Melo.
Por último, o CDS-PP diz-se “pronto, motivado e preparado para enfrentar este desafio e devolver no dia 10 de março a direita democrata-cristã à Assembleia da República”. “Com os melhores quadros, programas e propostas para Portugal, o CDS-PP fará tudo por merecer a confiança dos portugueses, transformando credibilidade em mandatos.”
Cartaz afixado junto ao polo universitário do Porto neste fim de semana, em que a Juventude Popular alerta para “os graves problemas que as políticas de habitação estão a causar”.