Bitcoin acima dos 23 mil dólares ainda não significa retoma

A mais famosa moeda virtual estabilizou em torno dos 23/24 mil dólares, depois dos tombos do início do Verão. Eventual valorização estará dependente do contexto macroeconómico e das empresas de chips.

Cautela e conservadorismo são as palavras de ordem nas próximas semanas para o mercado das criptomoedas. Os tempos de chuva no São João talharam o vinho e não deram pão a estes investidores, que viram a bitcoin perder mais de 35% do valor e ter o seu pior mês em 11 anos. A ethereum conseguiu superar pela negativa e desvalorizou-se mais de 45%, perfazendo a maior perda desde Março de 2018.

Nos últimos dias, a situação reverteu-se e os valores, entretanto, normalizaram-se entre os 23 mil e os 24 mil dólares, mas o contexto macroeconómico continuará a criar obstáculos à procura, sobretudo se na Europa não acontecer como no outro lado do Atlântico, onde a inflação abrandou para os 8,5% em Julho.

“Exceptuando as criptomoedas que possam estar mais associadas às compras em marketplaces [lojas online], de que a ethereum é um adequado exemplo, a evolução destas divisas digitais deverá continuar a ser observada de forma bastante conservadora e de risco extremo, sobretudo nos momentos em que a aversão ao risco é elevada, aguda e severa”, adverte João Queiroz, responsável de trading do Banco Carregosa, em declarações ao NOVO.

Leia o artigo na íntegra na edição do NOVO que está este sábado, dia 13 de Agosto, nas bancas.