Um ano depois do último encontro, o presidente da República Popular da China, Xi Jinping, e o presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Joe Biden, voltaram a estar juntos cara a cara, mas num quadro diferente do de Bali, na Indonésia, em novembro de 2022, depois da escalada de tensão provocada pela visita da anterior presidente da Câmara dos Representantes norte-americana, Nancy Pelosi, a Taiwan, que Pequim considera território seu.

Depois de quatro horas de reunião entre Xi Jinping e Joe Biden, em São Francisco, nos EUA, à margem do fórum da Cooperação Económica Ásia-Pacífico, o principal resultado do encontro foi mesmo o ter-se realizado. Mesmo depois de cinco meses de preparação entre as autoridades dos dois países, a fasquia colocada para o encontro era baixa, com um principal objetivo de que as duas potências garantissem que comunicavam entre si, o que foi atingido com o reatar das comunicações militares ao mais alto nível, importante para evitar “mal-entendidos”, especialmente na zona do Indo-Pacífico.

No entanto, ambos têm objetivos mais pragmáticos, porque Biden está a menos de um ano de novas eleições presidenciais e não necessita de outros focos de tensão, e Xi precisa de dar o sinal interno de que a mais importante relação geopolítica do país se encontra sob controlo, principalmente numa situação de abrandamento do crescimento económico chinês.

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