Gaia lembra-me um princípio de Abraham Lincolm em que, “é possível enganar toda a gente em alguns momentos, ou enganar algumas pessoas a todo o momento, mas não é possível enganar toda a gente a todo o momento”.
Os jovens estão-se nas tintas para os valores democráticos. Algo falhou na transmissão dos valores democráticos. Os partidos democráticos pensam que os valores democráticos ocorreriam naturalmente, como por um passe de mágica, pelo simples facto de vivermos em democracia. Mas isso não aconteceu.
Ainda falta muito para sermos um país civilizado. O Governo querer estabelecer algumas regras faz muito bem, mas deve investir na educação de base dos cidadãos portugueses, nos bancos da escola. Isto, não vai lá, só com leis.
É hora de suspender as tricas nacionais habituais e explicar aos cidadãos, por exemplo, como pretendemos financiar os grandes investimentos necessários, por exemplo, na defesa e na tecnologia.
Na realidade, paira no ar o não reconhecimento da legitimidade do governo, mas também paira no ar que este governo se esquece que venceu por uma maioria escassa e tem que fazer acordos.
O Ministério Público tem autonomia e independência. Não defendo a intocabilidade do Ministério Público, todavia as explicações que Lucília Gago deve dar serão sempre perante quem a nomeou: Presidente da República e primeiro-ministro.