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AUTOR

Estudante de Direito na Faculdade de Direito da Universidade do Porto

Desconfiem do “apolítico”

Ser apolítico é, em si, uma escolha política. Pode não ser óbvia em tempos de paz, já que não somos confrontados com questões existenciais, como o lado da História queremos ficar. Mas em tempos de guerra vê-se a atitude apolítica tal e qual como é: grotesca. As consequências desta atitude chegaram a níveis absurdos na Eurovisão.

Não é por ser jovem que me representa

São problemas gritantes, mas, tal como os restantes problemas que assolam a minha geração, são tratados de forma grosseira. Tratam-nos de forma infantil e isso incomoda-me. É quase ofensivo como nos dão representatividade acrítica, como nos tratam monotematicamente por sermos jovens. Enquanto jovem, digo: não é por ser jovem que me representa. Porque parece tão revolucionário dizer isto? Não nos tomem por ignorantes. Nós percebemos perfeitamente a representatividade jovem que nos querem impor. E, honestamente, merecemos mais.

Mudam-se os tempos, muda-se a luta

Poeira assentou na atmosfera política portuguesa, vinda do grande polo exportador de influências culturais, os Estados Unidos, e tornou agora a luta ideológica numa luta existencial. Nós contra eles e é uma questão de existência.

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