A Assembleia Parlamentar da NATO aprovou uma resolução que exorta os governos dos países membros a aumentar a ajuda à Ucrânia e manifestou o seu apoio à adesão do país à Aliança.

Cerca de 240 representantes de 31 Estados-membros da NATO e de países parceiros adotaram recomendações políticas para os governos da Aliança, instando-os a aumentar o apoio militar e financeiro à Ucrânia, incluindo assistência militar, de informações, financeira, de formação e humanitária.

A Assembleia Parlamentar apelou também à aceleração da entrega de armas avançadas à Ucrânia, incluindo mísseis de longo alcance e jatos de combate multifunções.

A Assembleia Parlamentar da NATO reiterou que o regime russo e seus cúmplices devem ser responsabilizados pelos alegados crimes cometidos durante a guerra contra a Ucrânia, incluindo crimes contra a humanidade e atos de genocídio registados, bem como pelos danos infligidos no país. A resolução refere ainda que os países aliados devem alargar e manter as sanções contra a Rússia e colaborar com a Ucrânia na reconstrução do país e reformas das instituições.

A resolução afirma que os líderes da Aliança devem tomar decisões estratégicas corajosas relativamente à adesão da Ucrânia à NATO. “A adesão da Ucrânia à NATO é a melhor forma de impedir futuras agressões russas. A integração euroatlântica da Ucrânia contribuirá para a defesa colectiva da Aliança”, pode ler-se na resolução.