André Ventura continua sem revelar qual o sentido de Chega na votação da proposta de Orçamento do Estado para 2025, defendendo que ainda “não é o momento” para o fazer. O presidente do Chega revelou que vai aguardar pela reunião da direção nacional do partido para definir o sentido de voto e prometeu revelações para a entrevista que vai dar esta noite.

Acusando Luís Montenegro e o Governo de ceder de forma “impressionante e inqualificável” ao PS, ao retirar as autorizações legislativas para o IRS Jovem e o IRC.

“Voltou atrás para agradar a Pedro Nuno Santos e ao PS. É inqualificável”, atirou. “Tem de escolher se quer como aliados o PS ou o Chega e a direita”, acrescentou.

André Ventura acusa também o Governo de “traição à direita” – porque, defende, o país “votou à direita” –, desafiando Luís Montenegro a apresentar um novo Orçamento do Estado: “Damos uma última oportunidade ao Governo de Luís Montenegro de fazer um Orçamento do Estado de transformação à direita”. Se não o fizer, “não haverá outra alternativa que não o PS viabilizar”, acrescenta.

Ventura continua a garantir que o voto contra é “irrevogável” – porque não pode “alinhar com traidores à causa da direita” – e que o Chega “tem zero medo de ir para eleições”.

“Se o Chega fora a eleições, o Chega vai vencer”, garantiu.