O ADN, força política liderada por Bruno Fialho e fundada por António Marinho e Pinto, vai ser um dos partidos que mais vão crescer nestas eleições e, aparentemente, devido a semelhanças com a sigla adotada pela coligação entre PSD, CDS-PP e PPM.

De acordo com o site da Comissão Nacional de Eleições, o partido, que obteve 3.160 votos nas legislativas de 2022, já atingiu nestas eleições mais de 52 mil votos, de acordo com informação apurada às 21h23.

O partido Alternativa Democrática Nacional (ADN) apresentou este domingo uma queixa à Comissão Nacional de Eleições (CNE) contra a Aliança Democrática (AD), criticando a publicidade através dos meios de comunicação “com a desculpa” de enganos entre ADN e AD.

“A campanha eleitoral serviu para clarificar essas situações, pelo que usar este subterfúgio ridículo apenas para tentar cativar eleitores a irem votar na AD e denegrir o ADN é inaceitável”, afirmou o partido ADN, em comunicado, acusando a AD de interferência eleitoral.

Neste âmbito, o ADN enviou uma queixa à CNE “devido à publicidade que está a ser feita no voto na AD, através dos meios de comunicação, com a desculpa de que estão a existir enganos entre ADN e AD”.

Em causa está o apelo feito neste domingo, 10 de março, pela AD, coligação que junta PSD, CDS-PP e PPM, para que a CNE promova o “voto esclarecido” devido à semelhança de nomes nos boletins, o que tem motivado pedidos de repetição do ato eleitoral.