À terceira é de vez: Luís Miguel Ribeiro renova na AEP este mês
O actual presidente da AEP concorre sem oposição a uma renovação do mandato. Depois de dois adiamentos, os votos serão contados dia 12 de Junho. Até 2026, o líder do cluster empresarial quer ter um papel mais central nas políticas públicas e colocar Portugal cada vez mais no mapa.
Não foi à segunda, mas à terceira deverá ser de vez. As primeiras eleições estavam agendadas para 17 de Abril, mas uma irregularidade na convocatória fez com que os associados da AEP só fossem chamados às urnas na passada segunda-feira, 29 de Maio. Desta feita, foi um atraso dos CTT no envio dos boletins de voto que ditou o segundo adiamento do acto eleitoral que deverá reeleger Luís Miguel Ribeiro. Os votos deverão estar todos contabilizados a 12 de Junho mas, sendo esta a única lista a concorrer ao conselho de administração, é já possível antever o que espera o actual (e futuro) presidente da associação para o mandato dos próximos quatro anos.
Em entrevista ao NOVO Economia, Ribeiro esboça um futuro assente no trabalho já concretizado, mas os tempos serão outros, com desafios de uma natureza próxima mas distinta dos últimos anos. Por um lado, o sector empresarial emerge de sucessivas crises – primeiro, uma de saúde pública e, depois, um quadro macroeconómico difícil de navegar.
Por outro lado, os próximos quatro anos serão também marcados pela execução do Plano de Recuperação e Resiliência. A somar a um cenário já desafiante está a instabilidade governativa, que já no início do ano fez soar alarmes junto dos associados do Fórum de Administradores e Gestores de Empresas (FAE), cujo barómetro revelava que os receios quanto à governabilidade do país ocupavam o pódio das preocupações dos líderes das principais empresas portuguesas. O sentimento deverá contagiar o resto do sector empresarial e os recados do presidente da AEP dão nota disso mesmo.
Leia o artigo na íntegra na edição do NOVO que está, este sábado, dia 3 de Junho, nas bancas.