Observamos novos desenvolvimentos neste jogo de xadrez com a reeleição do Sonho Georgiano e o mais recente pedido da Rússia para a delimitação das fronteiras entre as regiões separatistas da Abecásia e Ossétia do Sul e os territórios controlados pelo governo georgiano, de modo a perpetuar e regularizar a ocupação russa nestas regiões. Estes desenvolvimentos, apesar de pouco notórios, são os sinais de aviso para aquele que sempre foi o objetivo do Kremlin: a restituição e reglorificação da União Soviética, derrubando o sonho da esmagadora maioria dos georgianos de integrar a União Europeia e na NATO.
Gaia lembra-me um princípio de Abraham Lincolm em que, “é possível enganar toda a gente em alguns momentos, ou enganar algumas pessoas a todo o momento, mas não é possível enganar toda a gente a todo o momento”.
No século XXI, a saúde não pode ser encarada como um serviço estático, delimitado por fronteiras geográficas europeias e as políticas de cada estado-membro. Caso contrário não somos uma União Europeia, mas sim algo com outro significado e sem as colunas mestras da sabedoria, força e beleza que personificam os ideais da Europa como a união e a entreajuda e solidariedade. A saúde deve antes ser compreendida como um bem comum global, acessível e fluido em toda a sua cadeia de valor entre os diversos países da União Europeia.
Aquela que tem – entre outras – a atribuição de representar e defender os interesses gerais da profissão, mais antiga Ordem Profissional em Portugal, quase centenária, assemelha-se, atualmente, mais a um sindicato representativo de – parte de – uma profissão que a uma verdadeira Associação Pública Profissional, abrangente, por todos respeitada e respeitadora dos demais.
A saúde precisa de ciência, não precisa de ser gerida com base em teorias da conspiração mais ou menos recentes propaladas pelas redes sociais. É um perigo enorme não apenas para os americanos, mas para todo o planeta, dar a responsabilidade da saúde a alguém como Robert F. Kennedy Jr.. A tragédia é ainda maior quando sabemos a forma disfuncional como sistema de saúde dos Estados Unidos opera.
Donald Trump surpreendeu mais uma vez o mundo, vencendo pela primeira vez o voto popular e derrotando o establishment político de Washington. Reforçado com maiorias no Senado, na Câmara dos Representantes, com uma super-maioria no Supremo Tribunal e com uma equipa mais experiente e sobretudo fiel do que na sua primeira administração, Trump poderá finalmente implementar aquilo que defende para a América.
A independência estratégica da Europa não implica uma rotura com os Estados Unidos, mas sim uma parceria de igual para igual. Ao procurar autonomia, a Europa estaria reforçando a sua posição enquanto um bloco soberano e defensor dos seus próprios valores e interesses. A longo prazo, uma Europa forte e independente poderá ser um parceiro mais respeitado e eficiente, capaz de contribuir de forma equilibrada para a estabilidade global, sem ceder a pressões externas que não correspondam aos seus princípios e necessidades.
Num cenário onde a cultura pop parece de alguma forma dominada por um fenómeno de utilitarismo emocional, este álbum e a persona de Chappell Roan parecem liderar uma contra-corrente onde se estabelece um diálogo mais franco, mais bruto sobre fenómenos universais da experiência humana.