A cabeça-de-lista do PS às eleições europeias defendeu esta sexta-feira, 31 de maio, que a Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA), que se debate com falta de recursos humanos, tem “dores de crescimento”, mas está na direção certa.
“Há dores de crescimento, mas é isto que precisamos de fazer. Tenho a certeza de que estamos todos de acordo que a separação da função policial, defesa e controlo de fronteiras, da função administrativa e da função de integração é o caminho inequívoco”, destacou Marta Temido.
Numa visita ao Centro para as Migrações do Fundão, a candidata a eurodeputada recordou que esta foi uma reforma, do ponto de vista conceptual, “elogiada na Europa”.
“Neste momento, penso que o atual governo está a fazer todos os possíveis para capacitar a AIMA, no sentido de poder responder melhor. Há um governo a lidar com aquilo que é a necessidade de continuar esta reforma, e achamos bem”, acrescentou.
No seu entender, o método de tentar acelerar o processo de regularização de documentação dos migrantes “terá algum sucesso”, o que a leva a acreditar que esta é “a direção certa”.
“É evidente que a situação em que estão [os migrantes] não é a ideal, ficamos preocupados com essa realidade, e é preciso continuar a trabalhar. Precisamos de acelerar, resolver e apostar nesta vertente de integração, de integração específica, dedicada e mais diferenciada dos mais vulneráveis”, alegou.